Publicado pelo
Poro, dupla que une
investigação gráfica e vontade de experimentar o impresso como forma de
(re)pensar as cidades, o "Pequeno Guia Afetivo
da Comida de Rua de Salvador" foi lançado em agosto de 2014, dentro da
programação da Esteio Galeria, na 3ªBienal da Bahia e na Feira Tijuana de Arte
Impressa (São Paulo).
A comida de rua em Salvador está nas esquinas, calçadas, praças e largos. Povoa a memória, estabelece encontros, resiste aos esforços de ordem, controle e padronização que se apresentam sobre a cidade. Ela está nos carrinhos, tabuleiros, bicicletas, bancas e cestos. Em pontos fixos dos bairros onde pode ser encontrada cotidianamente, ou com vendedores ambulantes que tangenciam o caminho dos passantes. Tem comida de rua pra qualquer hora do dia. Seja para um café da manhã reforçado, para merenda (lanches ao longo do dia), para almoço ou para matar a fome no meio da madrugada. A diversidade é enorme. As delícias são muitas. Um universo inteiro a ser experimentado.
O Guia não pretende esgotar o tema da comida de rua de Salvador, mas sim reunir uma amostra de toda a variedade que se pode encontrar percorrendo a cidade. É um recorte, fruto de mapeamento afetivo realizado a partir de inúmeras caminhadas pela cidade. Entre as comidas de rua abordadas no Guia estão: Abará, Acaçá, Acarajé, Água de Coco, Aipim, Amendoim Cozido, Arrumadinho, Bala de Coco, Banana Real, Beiju, Biscoito de Goma, Bolinho de Estudante, Bolos, Rolete de Cana, Caruru, Castanha de Caju, Cocada, Cuscuz, Escondidinho, Espetinho, Feijão & Feijoada, Frigideira de Maturi, Frutas, Geladinho, Licores, Limonada com Água de Coco, Lelê, Maniçoba, Milho, Mingaus, Mungunzá & Canjica, Nego Bom, Pamonha de Carimã & Pé de Moleque, Pamonha de Milho, Passarinha, Picolé, Quebra-Queixo, Queijo Coalho, Caldo de Sururu, Taboca e Vatapá.
A comida de rua em Salvador está nas esquinas, calçadas, praças e largos. Povoa a memória, estabelece encontros, resiste aos esforços de ordem, controle e padronização que se apresentam sobre a cidade. Ela está nos carrinhos, tabuleiros, bicicletas, bancas e cestos. Em pontos fixos dos bairros onde pode ser encontrada cotidianamente, ou com vendedores ambulantes que tangenciam o caminho dos passantes. Tem comida de rua pra qualquer hora do dia. Seja para um café da manhã reforçado, para merenda (lanches ao longo do dia), para almoço ou para matar a fome no meio da madrugada. A diversidade é enorme. As delícias são muitas. Um universo inteiro a ser experimentado.
O Guia não pretende esgotar o tema da comida de rua de Salvador, mas sim reunir uma amostra de toda a variedade que se pode encontrar percorrendo a cidade. É um recorte, fruto de mapeamento afetivo realizado a partir de inúmeras caminhadas pela cidade. Entre as comidas de rua abordadas no Guia estão: Abará, Acaçá, Acarajé, Água de Coco, Aipim, Amendoim Cozido, Arrumadinho, Bala de Coco, Banana Real, Beiju, Biscoito de Goma, Bolinho de Estudante, Bolos, Rolete de Cana, Caruru, Castanha de Caju, Cocada, Cuscuz, Escondidinho, Espetinho, Feijão & Feijoada, Frigideira de Maturi, Frutas, Geladinho, Licores, Limonada com Água de Coco, Lelê, Maniçoba, Milho, Mingaus, Mungunzá & Canjica, Nego Bom, Pamonha de Carimã & Pé de Moleque, Pamonha de Milho, Passarinha, Picolé, Quebra-Queixo, Queijo Coalho, Caldo de Sururu, Taboca e Vatapá.
Numa mistura
entre glossário e dicionário informal, o guia busca contar um pouco de como a
origem das palavras se mistura à origem dos ingredientes e dos modos de fazer.
Palavras de línguas como o tupi-guarani, ioruba, jeje, quimbundo, árabe e latim
se juntaram a jogos de palavra do português para batizar essas comidas, que se
perpetuaram como formas de mesclar culturas.
Na maior
parte das vezes, a comida de rua de Salvador é produzida de forma artesanal e
em pequena escala. Só isso já seria motivo para valorizá-la, mas existem ainda
muitas outra razões, como a qualidade e a importância cultural de sua produção.
Alguns dos produtores estão há mais de 20 anos fazendo e vendendo seus
quitutes. Estabelecem uma relação direta com sua clientela, seja ela ocasional
ou cativa. Um conjunto de valores, tradições, saberes, identidades, escolhas e
formas de viver estão impressos em cada comida. O Guia é um convite para que
todos se lancem pela cidade, experimentando e descobrindo as possibilidades e
sabores presentes no espaço urbano de Salvador.
Sobre o Poro
Poro é uma dupla de artistas formada por Brígida Campbell e
Marcelo Terça-Nada! Atua desde 2002
com a realização de intervenções urbanas e ações efêmeras que tentam levantar
questões e outros olhares sobre as cidades através de trabalhos gráficos e
ocupações poéticas e críticas dos espaços. O Poro busca apontar sutilezas e
criar imagens poéticas. Faz instalações em contextos e lugares específicos, se
apropria de meios de comunicação popular para realizar trabalhos e reivindica a
cidade como espaço para a arte.
O Poro publicou os livros “Intervalo, respiro, pequenos deslocamentos”, “Manifesto”, “Anexo de textos”, “Desvios no Discurso” e “Brasília (Cidade) [Estacionamento] (Parque) [Condomínio]”. Publicações disponíveis em: www.poro.redezero.org
FICHA TÉCNICA:
Publicação: Pequeno Guia Afetivo da Comida de Rua de Salvador
Concepção, realização e projeto gráfico: Poro
Pesquisa e texto: Marcelo Terça-Nada!
Ilustrações: Brígida Campbell
Formato: De bolso (10x15cm), 64 página
Link para leitura online ou download gratuito:
http://poro.redezero.org/publicacoes/comida-de-rua/
O Poro publicou os livros “Intervalo, respiro, pequenos deslocamentos”, “Manifesto”, “Anexo de textos”, “Desvios no Discurso” e “Brasília (Cidade) [Estacionamento] (Parque) [Condomínio]”. Publicações disponíveis em: www.poro.redezero.org
FICHA TÉCNICA:
Publicação: Pequeno Guia Afetivo da Comida de Rua de Salvador
Concepção, realização e projeto gráfico: Poro
Pesquisa e texto: Marcelo Terça-Nada!
Ilustrações: Brígida Campbell
Formato: De bolso (10x15cm), 64 página
Link para leitura online ou download gratuito:
http://poro.redezero.org/publicacoes/comida-de-rua/